Trabalho voluntário na Romaria do Divino Pai Eterno reúne mais de 1,5 mil pessoas
Preparação e distribuição das hóstias, limpeza e liturgia são algumas das funções ocupadas por pessoas de vários estados brasileiros. Maior frente de voluntários se concentra na Basílica com 400 ministros da Eucaristia. Muitos trabalham durante todo o dia e se voluntariam com intenção de pagar promessas
Além de atrair devotos de todo o Brasil, a Romaria do Divino Pai Eterno também recebe voluntários para trabalho dentro das igrejas, tanto para liturgia quanto para limpeza das igrejas ou na secretaria do Santuário Basílica. Os voluntários ajudam no auxílio aos fiéis em diversos pontos de atendimento aos romeiros, na venda de produtos religiosos, dentro das ações da Vila São Cottolengo, entre outras atividades. Após dois anos de festa realizada virtualmente, a Romaria deste ano reúne mais de 1,5 mil voluntários, sendo a maior frente deles, cerca de 400 ministros da Santíssima Eucaristia, e o restante fica distribuído nas Igrejas Matriz e Santíssimo Redentor.
O prefeito do Santuário Basílica, Missionário Redentorista padre Sidney Martins afirma que servir na Romaria é, para além de um ato de amor, a aplicação do evangelho. “Expressar o amor no serviço voluntário e assumir uma missão neste trabalho acaba se tornando uma experiência sagrada”, afirmou o padre, que informou que para ser um voluntário durante a festa basta entrar em contato na secretaria da Basílica para receber todas as orientações. Para este ano as equipes já estão formadas.
Os voluntários costumam atuar em áreas nas quais possuem mais afinidades. E o coordenador das equipes de voluntários, Missionário Redentorista padre Domingos Cardozo Prestes disse que a festa demanda várias funções e por isso precisa de muitas pessoas. “Boa parte dos fiéis já ajudam durante todo o ano porque são devotos. Antes da festa são feitos treinamentos e reuniões de alinhamento para que eles consigam atender bem o romeiro. E ainda temos voluntários vindos de São Paulo e Minas Gerais, por exemplo”, explicou o padre.
Foto: TV Pai Eterno
Da barraca da Vila São Cottolengo, que vende banquinhos de papelão para fiéis que participam da missa no Altar Campal, na praça da Basílica, a Dona Aparecida Socorro, 56, é voluntária há oito anos. “Este ano estou trabalhando pra Vila São Cottolengo pela primeira vez. É muito gratificante trabalhar após dois anos de pandemia sabendo que o que fazemos aqui é para o bem das pessoas”, destacou Socorro.
Há 20 anos servindo no Santuario, o autônomo André Oliveira é coordenador dos Ministros Extraordinários da Santíssima Eucaristia, que realizam a preparação e distribuição das hóstias durante as missas. André acredita que a Romaria 2022 reúne motivo especial para o trabalho e ele coordena cerca de 400 ministros de forma geral e entre 200 a 250 diariamente. “A gente traz no nosso coração uma gratidão muito grande ao Divino Pai Eterno por estar realizando a festa com os romeiros presencialmente. Isso para todos nós é um momento de muito louvor e estamos muito felizes por isso”, comentou André. O coordenador lembrou também que é um momento de muita responsabilidade. “O trabalho exige muita dedicação da nossa parte e temos que lembrar sempre que isso não é para nos envaidecer, mas para elevar as glórias do Divino Pai Eterno”, completou.
Pela primeira vez e a convite de uma amiga, a autônoma Gleice Kely, 26, veio ajudar nos trabalhos. Ela está vendendo rifas e comentou sobre como se sente participando da romaria justamente após dois anos de pandemia. “Eu tenho uma amiga que já trabalha na Vila São Cottolengo voluntariamente e ela me fez o convite para ajudar. É uma emoção muito grande estar aqui sendo voluntária, porque muitas pessoas se foram durante a pandemia e não foi um momento fácil pra ninguém, então acredito que é um momento muito especial e gratificante para todos que estão aqui”, afirmou. (Assessoria de Imprensa)
