Setembro Vermelho: A importância da saúde e dos cuidados com o coração

Setembro Vermelho: A importância da saúde e dos cuidados com o coração

Mestre em assistência e avaliação em saúde e professor do curso de enfermagem da Estácio afirma a relevância do cuidado com o coração durante toda a vida

 

Em analogia à saúde do coração, o mês de setembro foi escolhido para a campanha de Setembro Vermelho. No dia 29 comemora-se o Dia Mundial do Coração, iniciativa criada em 2000 pela Federação Mundial do Coração, com apoio das Nações Unidas, dedicado à conscientização das doenças cardiovasculares. Segundo a Associação Americana do Coração, os sintomas de um possível início de infarto podem incluir dor no peito intensa e prolongada, que podem irradiar para o braço esquerdo, pescoço, mandíbula ou costas.

Júlio César Coelho, professor do curso de enfermagem da Estácio, explica que a saúde do coração começa com a prática de um estilo de vida saudável. “É crucial limitar a ingestão de gorduras saturadas, gorduras trans, sódio e evitar o tabagismo. A pressão arterial, o colesterol e o açúcar no sangue precisam estar controlados, bem como, praticar exercícios regulares, também são passos essenciais para a qualidade de vida”, explica o professor.

O docente ainda informa que a atividade física desempenha um papel fundamental na saúde do coração. “Ela fortalece o coração, melhora a circulação sanguínea, controla o peso e reduz a pressão arterial. O exercício regular também ajuda a manter níveis saudáveis de colesterol e consequentemente, pode melhorar a função cardíaca”, afirma o docente.

Júlio relata que a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia destaca que mesmo em idosos a prática de atividades físicas pode prevenir o ganho de peso e a obesidade. “Adotar um estilo de vida saudável requer escolhas conscientes, como uma dieta e exercício físico. É importante também garantir um sono de qualidade e gerenciar o estresse. Além de, fazer exames laboratoriais regulares e monitorar os fatores de risco, mesmo se aparentemente saudável”, orienta o professor.

O professor adverte ainda que o índice de obesidade não está relacionado diretamente com o risco de problemas no coração e infarto. “Ao analisar as doenças cardiovasculares, é possível observar que não ser obeso, hipertenso ou parecer saudável, não elimina o risco de um infarto e outras doenças”, ressalta o professor.

Júlio César explica, que um estudo publicado pela Jornal Internacional de Ciências Cardiovasculares, destaca que embora o infarto possa afetar pessoas de todas as idades, a maioria dos casos ocorrem em indivíduos com mais de 65 anos. “No entanto, jovens também podem estar em risco. Especialmente se tiverem fatores como tabagismo, obesidade, diabetes ou histórico familiar de doenças cardíacas. Portanto, a prevenção e o controle destes itens são vitais em todas as faixas etárias”, argumenta o docente.

Júlio reforça a necessidade de adotar um padrão de vida mais saudável em todas as idades. “Um estilo de vida funcional, com uma alimentação equilibrada e exercícios regulares é o caminho para garantir a saúde do coração em qualquer faixa etária. E consequentemente melhora a qualidade de vida, a prática de exercícios e até mesmo a própria disposição para atividades diária”, conclui o docente.

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