Estado tem superávit de R$ 2,39 bilhões no primeiro quadrimestre de 2022

Estado tem superávit de R$ 2,39 bilhões no primeiro quadrimestre de 2022

Prestação de contas do primeiro quadrimestre 2022 foi apresentada pela secretária da Economia, Cristiane Schmidt, na Assembleia Legislativa de Goiás. Resultado orçamentário do período foi de R$ 2,39 bilhões

 

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Economia, apresentou, na Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o primeiro relatório de Gestão Fiscal de 2022 do Estado, referente aos meses de janeiro a abril deste ano. Os dados foram demonstrados pela secretária da Economia, Cristiane Schmidt. Os números são positivos e melhores do que os registrados no mesmo período de 2021. O resultado orçamentário foi superavitário em R$ 2,39 bilhões. No mesmo período do ano passado também houve superávit, mas menor, de R$ 1,67 bilhões.

Este é o primeiro relatório entregue após a vigência do Regime de Recuperação Fiscal, em vigor em Goiás desde 1° de janeiro, e demonstra que o Estado cumpre as metas de despesas acertadas com a União. A receita subiu para R$ 12,4 bilhões, número que supera os R$ 10,5 bilhões de 2021. As despesas estaduais liquidadas foram maiores nos quatro primeiros meses do ano, alcançando cerca de R$ 10 bilhões de despesas diversas, contra R$ 8,89 bilhões nos quatro primeiros meses do ano passado.

A Receita Corrente Líquida (RCL) cresceu 18% e atingiu R$ 33,3 bilhões nos últimos 12 meses. Ela foi de R$ 28,2 bilhões no mesmo período de 2021. O maior aumento foi no Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD), de 27%, seguido pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com incremento de 25%. Em terceiro lugar veio o Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA), com 13%.

As vinculações constitucionais com saúde e a educação já liquidadas evoluíram no primeiro quadrimestre. Na educação foram liquidados cerca de R$ 2 bilhões em 2022, com crescimento de 28% acima do mesmo período do ano passado. Na saúde as despesas liquidadas foram de R$ 1,2 bilhão, aumento de 43% em relação ao mesmo período de 2021.

Aumento de despesas

O resultado primário em 2022 foi de R$ 1,16 bilhões. A despesa primária cresceu 21,6%, passando de R$ 8,6 bilhões em 2021 para R$ 10,06 bilhões em 2022, com destaques para o aumento de gastos em áreas da educação, regionalização da saúde, programas sociais, infraestrutura e valorização do servidor. Houve crescimento das receitas primárias correntes no período em 15,7%.

A dívida consolidada líquida teve redução de 27,46% no período, passando de R$ 18,4 bilhões para R$ 13,4 bilhões atualmente. A mudança ocorreu porque o Estado controlou as despesas e aumentou a disponibilidade de caixa, com o aumento da receita. (Agência Cora de Notícias)

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