Deputado quer disponibilizar em site dados de condenados por violência contra a mulher

Deputado quer disponibilizar em site dados de condenados por violência contra a mulher

Para Chico KGL, dados devem conter nome do agressor condenado com trânsito em julgado, sua filiação, data de nascimento e residência atual

 

O deputado estadual Chico KGL (UB) quer disponibilizar em site dados de condenados por violência contra a mulher. Projeto de lei de autoria dele tem pretende criar um banco de dados com o registro de pessoas condenadas por violência contra a mulher.

 

O texto considera que a iniciativa é um instrumento para uniformizar e consolidar as informações com objetivo de fortalecer as políticas públicas de combate e prevenção à violência contra a mulher. Os dados devem conter o nome completo do agressor, bem como sua filiação, data de nascimento e anotação sobre eventual residência.

 

A matéria determina que constarão no banco de dados as pessoas condenadas com trânsito em julgado – isto é, quando a condenação se torna definitiva, não cabendo mais recursos, pelos crimes de feminicídio, estupro e estupro de vulnerável, lesão corporal praticada contra a mulher, perseguição e violência psicológica. As informações coletadas serão um trabalho em conjunto do Poder Judiciário com o Legislativo e caberá a esse a gestão e atualização dos dados disponibilizados em site.

 

Para justificar a iniciativa, o deputado pontua que o homicídio de mulheres faz parte da realidade dos brasileiros e considera que a perpetuação dessas barbaridades se dá, entre outros fatores, pela cultura do silêncio, que esconde por diversas vezes a identidade do agressor, além da pouca importância que as instituições do Estado dão as denúncias de agressão.

 

O deputado entende, ainda, que para enfrentar esta cultura machista e patriarcal são necessárias políticas públicas transversais que atuem em diversas vertentes tanto impulsionando a modificação da discriminação e da incompreensão de que os direitos das mulheres são direitos humanos. E conclui que o poder público precisa oferecer ferramentas à sociedade que possibilitem um tratamento preventivo ao feminicídio para que ocorra uma transformação cultural e leve à equidade entre mulheres e homens.

 

A matéria encontra-se na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, aguardando conclusão do relatório por parte do deputado Amilton Filho (MDB). (Agência Assembleia de Notícias)

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