Cresce a produção de queijo artesanal em Goiás

Cresce a produção de queijo artesanal em Goiás

A medida objetiva regularizar e padronizar a produção artesanal de queijos, de modo a promover a agregação de valor aos produtos, gerar mais emprego e renda e garantir a qualidade dos produtos ofertados à sociedade

 

De forma consistente e equilibrada, o número de empreendedores interessados em apostar na produção de queijo artesanal cresce no Estado. Conforme dados da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), desde 2020, quando a proposta ideia foi lançada e a produção estimulada pela Agência e pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), houve significativo avanço quanto ao número de projetos em funcionamento e em fase de preparativos para dar início à produção.

O gerente de Inspeção da Agrodefesa, Paulo Viana Filho, informa que, no momento, seis queijarias estão em funcionamento, fabricando e comercializando seus produtos no mercado, principalmente em Goiânia.

Há um total de 21 projetos aprovados em fase final de preparativos para registro e início de produção e mais oito projetos em tramitação. Por enquanto, a produção é limitada e o mercado bem amplo. Porém, a diversificação de produtos, com formatos inovadores de apresentação e sabores exclusivos são diferenciais que queijarias artesanais goianas estão utilizando para conquistar os consumidores. Alguns desses produtos já conquistaram prêmios nacionais e internacionais em feiras e eventos de gastronomia.

Regulação

A produção de queijos artesanais é normatizada em Goiás pela Instrução Normativa nº 06/2019 da Agrodefesa, que regulamenta também a implantação do Selo Arte. A medida objetiva regularizar e padronizar a produção artesanal de queijos, de modo a promover a agregação de valor aos produtos, gerar mais emprego e renda e garantir a qualidade dos produtos ofertados à sociedade. Para ser enquadrado no Selo Arte, a elaboração do produto deve ser realizada com predominância de matérias-primas de origem animal determinada, a partir de técnicas prioritariamente manuais e por quem tenha o domínio integral do processo.

A fabricação deve ser individualizada e genuína, mantendo a singularidade e as características tradicionais, culturais ou regionais. Além disso, as matérias-primas de origem animal devem ser produzidas na propriedade onde se localiza a unidade de processamento ou com origem determinada. O registro das queijarias artesanais deve ser requerido à Agrodefesa, mediante apresentação da documentação simplificada relativa ao empreendimento.

Para auxiliar os produtores na adequação necessária para produção de queijo artesanal e enquadramento no Selo Arte, o Governo de Goiás, por meio da Seapa, lançou o Manual de Orientação para Queijarias Artesanais. O documento contém orientações técnicas que contribuem para as boas práticas de fabricação, a fim de que os produtos cheguem aos consumidores com qualidade, em conformidade com os padrões exigidos pela legislação. (Agência Cora de Notícias)

 

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