Bruno Peixoto quer aproveitamento das águas da chuva

Bruno Peixoto quer aproveitamento das águas da chuva

Para deputado estadual, reuso da água precisa ser considerado como algo permanente para que não haja escassez de água

 

Alterar a Lei nº 16.209, de 17 de março de 2008, criando uma obrigatoriedade para as novas construções do Poder Público estadual, no que se refere à captação e a reserva de água pluvial. Essa é uma postulação do deputado Bruno Peixoto (UB), líder do Governo na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), formalizada através do projeto de lei nº 1707/22, em tramitação na Casa de Leis.

De acordo com justificativa do parlamentar, o objetivo é modernizar essas novas instalações para garantir o aproveitamento das águas das chuvas, em obras realizadas no estado, que ultrapassem 300 metros quadrados.

O legislador observa que a água é essencial à sobrevivência humana e ao desenvolvimento da economia e das sociedades. Com o aumento da população, afirma, o uso inconsciente da água e a degradação ambiental limitam a disponibilidade e aumentam o custo desse recurso.

O deputado entende que, desde a antiguidade, já existiam técnicas para beneficiar o homem com o reuso das águas da chuva. “Atualmente, a moderna engenharia tem muitos meios para estimular o bom uso dos recursos hídricos, através do acúmulo desse recurso natural, advindo das chuvas, como uma alternativa sustentável ao planeta”, frisa.

O parlamentar assegura que a mudança é necessária para a preservação da vida na terra. Diante disso, ele propõe, nesse projeto, que a água das chuvas seja cuidadosamente recolhida e armazenada em coletores específicos para ser destinada às atividades que não necessitem de água potável, como por exemplo, na rega dos jardins, na descarga de banheiros, na lavagem de veículos e calçadas, dentre outras possibilidades.

“O reuso da água precisa ser considerado como algo permanente para que não haja escassez de água e comprometimento da economia. O aproveitamento da água da chuva é uma alternativa que deve ser utilizada, e o seu não aproveitamento na construção, limpeza e higienização de obras públicas representa um grande desperdício”, acrescenta.

E conclui: “As modernas técnicas de engenharia devem ser adotadas urgentemente, pois elas podem representar uma possibilidade de solução que pretende resolver facilmente a captação pluvial de maneira simples e viável economicamente. Os benefícios socioambientais são coletivos e podem ser colhidos pelas gerações futuras”.

A proposição está em debate na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), da Alego, sob relatoria do deputado Wilde Cambão (PSD). (Agência Assembleia de Notícias)

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