Brasil está no Top 6 de medalhas na Paralimpíada com 17 pódios em três dias
O terceiro dia de Paralimpíada fechou com chuva de medalhas para o Brasil. Até agora, paratletas brasileiros ganharam seis ouros, quatro pratas e sete bronzes
O terceiro dia de Paralimpíada de Tóquio fechou com chuva de medalhas para o Brasil.
Yeltsin Jacques abriu os trabalhos no atletismo com o ouro nos 5.000m, seguido por Silvânia Costa, que faturou o bi paralímpico no salto em distância. O esporte ainda teve dobradinha brasileira no pódio dos 100m, com Petrucio dos Santos em primeiro e Washington Junior em terceiro.
No arremesso de peso, Wallace Santos conquistou o ouro e João Victor Silva levou o bronze. Na natação, que já acumula nove medalhas, Wendell Belarmino venceu os 50m livres, Gabriel Bandeira ficou com a prata nos 200m livres e Maria Carolina Santiago levou o bronze nos 100m costas.
As medalhas do Brasil até a manhã desta sexta-feira, horário de Brasília:
Seis ouros no atletismo e na natação |
Wallace Santos é ouro, com recorde mundial no arremesso de peso
O arremesso de peso brasileiro conquistou duas medalhas, um ouro e um bronze, nesta sexta-feira (27) na Paralimpíada de Tóquio. O carioca Wallace Santos se sagrou campeão em Tóquio 2020 na classe F55 (cadeirante). O brasileiro fez ainda mais, bateu o recorde mundial com a marca de 12,63 metros. As competições de atletismo estão sendo disputadas no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa.
A outra medalha do país veio do arremesso do carioca João Victor Silva. Ele garantiu o bronze na classe F37 (paralisia cerebral andante). O brasileiro, de 27 anos, atingiu a marca de 14,45 m em sua quinta tentativa e garantiu o bronze na competição. São as primeiras medalhas paralímpicas na carreira dos brasileiros.
O outro brasileiro na final foi o fluminense Emanoel de Oliveira, de 29 anos, que terminou na sétima posição. Ele obteve a marca de 13,63 metros.
O medalhista de prata no arremesso de peso classe F55 foi o búlgaro Ruzhdi, com 12,23 metros, e o bronze ficou com o polonês Lech Stoltman (12,15 m). Já na prova da classe F37, o campeão, com marca de 15,78 m, foi Albert Khinchagov, do Comitê Paralímpico Russo (CPR, sigla em inglês). A prata ficou com o tunisiano Ahmed Ben Moslah (14,50 m).
No salto em distância, Ricardo Costa, natural de Três Lagoas (MS), encerrou sua participação na classe T11 (cegueira) em sexto lugar, com a marca de 5,89 metros.
Petrúcio Ferreira é bicampeão e quebra recorde nos 100m
O paraibano Petrúcio Ferreira é o bicampeão paralímpico na prova dos 100 metros rasos da classe T47 (deficiência nos membros superiores). O primeiro ouro do brasileiro foi conquistado na Rio 2016. Além disso, Petrúcio, de 26 anos, bateu o recorde paralímpico na manhã desta sexta-feira (27), ao completar a prova em 10s53, no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa.
O pódio teve ainda o carioca Washington Júnior, de 24 anos, que conquistou a medalha de bronze, com o tempo de 10s68. A prata ficou com o polonês Michal Darua (10s61). O paulista Lucas de Sousa Lima também competiu nos 100m rasos da classe T47, terminando em sexto lugar, com o tempo de 11s14.
Petrúcio coleciona quatro medalhas em paralimpíadas. Além dos dois ouros, o paraibano conquistou duas pratas na Rio 2016: nos 400 metros raso (T47) e no revezamento 4x100m (T42-47).
O paulista Christian Gabriel da Costa e o fluminense Ricardo Gomes Mendonça disputaram a prova de 100 m rasos da classe T37 (atletas com paralisia cerebral andantes). Mendonça foi o brasileiro mais bem colocado, tendo encerrado sua participação em quinto lugar, com o tempo de 11s52. Já Costa terminou na sétima posição, com 11s55.
Silvânia Costa é ouro no salto em distância em Tóquio
Silvânia Costa confirmou o favoritismo e conquistou a medalha de ouro da prova do salto em distância, classe T11 (de pessoas com deficiência visual), na Paralimpíada de Tóquio (Japão), na noite desta quinta-feira (26) no Estádio Olímpico.
A mineira, que também foi ouro na prova em 2016 (Rio de Janeiro), venceu ao alcançar 5 metros (m), a sua melhor marca na temporada. A prata ficou com a uzbeque Asila Mirzayorova (4,91 m) e o bronze com a ucraniana Yuliia Pavlenko (4,86 m). A outra brasileira na disputa, Lorena Spoladore, terminou na quarta posição ao saltar 4,77 m.
Silvânia começou a disputa queimando as duas primeiras oportunidades. Na terceira ela saltou 4,76 m, na quarta 4, 69 m e na quinta, finalmente, veio a marca de 5 m. Na sexta ela saltou 4,84. (Agência Brasil)