Por falta de educação sexual e de rede de apoio, aumentam casos de ISTs em jovens
Parcela de adolescentes que já iniciou vida sexual não sabe usar preservativo
Pesquisas realizadas pela Sociedade Brasileira de Urologia revelam que adolescentes com 12 a 18 anos já tiveram iniciação sexual e grande parte dos meninos não sabe sequer utilizar camisinha.
O aumento das ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), já era alarmante, porém, com a pandemia, houve o aumento significativo. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que o surgimento de mais de um milhão de novos casos de clamídia, gonorreia, tricomoníase e sífilis.
Essa situação é reflexo da falta de educação sexual. Jovens não possuem nenhuma rede de apoio e não recebem nenhuma instrução a respeito dos perigos do ato sexual sem proteção, o que desencadeia uma série de fatores, inclusive a possibilidade de conceber uma criança indesejada.
Os postos de saúde disponibilizam preservativos de forma gratuita, mas muitos jovens por falta de informação e por vergonha, acabam não se utilizando desse benefício.
O mais preocupante é que os jovens estão iniciando a vida sexual cada vez mais cedo e com vários parceiros e parceiras sexuais, disseminando essas ISTs. Conforme a Organização Mundial de Saúde, na década compreendida entre 2010-2020, houve um aumento de 1, 654% nos casos de sífilis entre jovens de 13 a 19 anos.